Sertanejo, pobre, negro, analfabeto... beradeiro* Depois que ele se converteu, se deu conta de que achava o máximo quando ganhava uma camisa com um rasgo de quase um palmo nas costas. Era nova para ele. Chegava em um barraco de beira de estrada, o chamado pega bêbado e, orgulhosamente pedia uma lapada de cana, afinal de contas estava com uma "nova roupa". Ao ouvir corinhos com frases como essas "quero que valorize o que você tem (...) O Espírito Santo se move em você", frases de esperança contidas no Evangelho, começou a despertar para uma realidade além da fome e da miséria. Um ano depois que se converteu foi consagrado a diácono. Nunca tinha entrado numa sala de aula, quando lhe davam oportunidade na igreja, solicitava solenemente para abrirem as bíblias numa passagem especifica que já havia memorizado e simulava estar lendo. Poucos anos depois, chegou em sua cidade um seminário diferente dos que já tinha ouvido falar. Aceitava obreiro analfabeto para estudar ...
Pensamentos, reflexões, exposição de ideias, imagens...Uma visão num ângulo particular. No sertão da Paraíba fazendo o bem.