Pedro Sertão Silva

Pensamentos, reflexões, exposição de ideias, imagens...Uma visão num ângulo particular. No sertão da Paraíba fazendo o bem.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

João Batista, Profeta de Multidões(?) Profeta Esquecido

Multidão necessariamente não é maioria, mas um grande número de pessoas. Essa multidão estava procurando Deus e enxergava em João Batista, apesar da aparência e do lugar ermo aonde ele pregava, um profeta. 
A geração contemporânea a João Batista não conhecia profetas da parte de Deus. Há séculos Deus não falava por intermédio deles.
As pessoas o procuravam porque ele era cheio do Espírito Santo, Evidenciado por humildade, ousadia e autoridade quando profetizava; coragem para denunciar o pecado, não importando qual pecado, também por sua renúncia total.
O único compromisso de João era com o Senhor. Com certeza não refém de salário, de aparência, de conveniências, de conforto, de luzes, de fama. O objetivo exclusivo de João: cumprir a sua missão que era preparar o caminho para o Messias.
O batista não se preocupava com a aparência nem com o status atrelado ao suntuoso templo – Pregava no deserto; era profeta e sacerdote, mas não usava o linho fino dos sacerdotes. Suas vestes eram feitas de pelo de camelo. Um ministério curto de, aproximadamente 6 meses. A sua dieta era básica e simples:  a vitaminas vinha de mel silvestre e a proteína era oriunda da ingestão de gafanhotos.  Poderia, se quisesse, usufruir  das iguarias dos banquetes no Templo para os sacerdotes. Preferiu renunciar por causa da missão em servir a Jesus.
Os próprios inimigos davam referencias dele: Herodes confundiu Jesus com João, achava que ele, ao saber sobre Jesus e sua fama, tinha ressurgido dos mortos. (Mt. 14.1,2); a multidão desconfiava que ele era o Messias (Lc.3. 15-17); Jesus falou que ele era o maior dos nascidos de mulher. (Lc. 7.28). 

O conteúdo da pregação de João

Combatia o pecado de forma ampla  (Lc. 3.3);
Linguagem agressiva e direta, sem meias palavras (Lc. 3.7-9);
Orientava à misericórdia e partilha de bens (Lc. 3.11);
       Não compactuava com a corrupção tributária. Orientou ao cobrador de impostos: "Não cobre além do estabelecido" (Lc. 3.12,13).
Não compactuava com a corrupção militar  -  "Não faça falsa denúncia, nem extorsão". (Lc. 3.14). 
        Quantos hoje denunciam a corrupção desenfreada no Brasil, nas instâncias do poder público ou privado, em nome de Jesus?
        Denunciava o pecado moral dos governantes – Adultério de Herodes; denunciava os maus tratos do povo pelos governantes. Foi preso por Herodes, foi decapitado – Ele não prosperou na terra, não se tornou rico.

No reino de Deus é diferente: O maior é o menor. O maior é o que serve (?) Isso foi um principio libertador trazido por Jesus, ou é apenas uma estória da mitologia cristã que devemos sorrir e dizer: que bonitinho?!
O maior foi João Batista

Viva o padrão João Batista de ser, de servir!!!
Que  ele seja valorizado e copiado!
Precisamos de discipuladores imitadores do Batista!
Precisamos de uma nova geração de apaixonados pelo Mestre.
Que não tenham a vida por preciosa, não sejam reféns do dinheiro, de aparência, de conforto, de fama, de luzes. 
Que sejam libertos de distorções teológicas e doutrinárias.
Vivas  ao estilo João Batista de ser!!
Deus não está nos chamando para o deserto?
Saiamos das catacumbas, saiamos da sombra do esquema estéril que domina.
Deixemos o poder do Espírito Santo dominar as nossas vidas.
Gritemos: eu preciso fazer a vontade de Deus, se não eu morro!
Viva! ao Batista e a grife de suas vestes,
e também o seu padrão dietético

       As multidões afluíam ao deserto porque estavam cansadas de superficialidades, de hipocrisias. Queriam ouvir Deus. Deus não falava mais no templo. O templo estava dominado pelo mal, pelos mercenários, seguidores de Mamon; estava controlado por líderes vaidosos, corruptos, vendidos ao esquema político do depravado Herodes, vassalo de Roma. Coniventes e compactuantes com o Império pagão romano. Uma estrutura eclesiástica podre.
Os verdadeiros anelos do povo, desejosos de Deus não podiam serem preenchidos pelos religiosos mercenários e sem escrúpulos. 
Onde está Deus? Quem profetisa? Quem traz a palavra de esperança? Quem denuncia o pecado?
         A propaganda se espalhou: “Tem um louco profetizando no deserto, às margens do Jordão. Ele é agressivo no falar, a sua aparência é horrível, veste-se mal, mas, quando ele se expressa o ambiente muda, agente fica arrepiado, dá vontade de chorar, comunica com autoridade, denuncia sem medo. Deus está no deserto falando através dele. Vamos lá ouvi-lo.”
Multidões, ainda,  querem Deus e, buscam/procuram pessoas  cheias do Espírito Santo, como João, para serem orientadas.

Pedro Sertão Silva 
prpedroibis@gmail.com 

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