Revelação Que Gera Compromisso
“Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: “Quem enviarei? Quem irá por nós?” E eu respondi: Eis-me aqui. Envia-me! (Isaías 6.8)
Deus Se revela na natureza, em
sonhos, profecias, visões. São formas de revelação contidas na bíblia,
mas a Palavra de Deus é a mais segura revelação acerca dos propósitos e
intenções do próprio Deus.
Só se conhece a Deus de forma mais
profunda se Ele se revelar. Muitas revelações podem ter um poder
fantástico de construção ou de destruição.
Um tipo de revelação é a denúncia:
Tivemos dois momentos graves na história
política brasileira causada por revelações comprometedoras de
importantes políticos. Em 1930 o então presidente do Estado da Paraíba,
João Pessoa, denunciou no jornal oficial do Estado o adultério de seu
inimigo político João Dantas. João Dantas, por isso, matou seu desafeto,
João Pessoa. O assassinato foi usado como pretexto para a Revolução de
1930, liderada por Getúlio Vargas.
Pedro Collor revelou detalhes de
corrupção em que seu irmão, Fernando Collor, então Presidente da
República, estava envolvido, o que se tornou testemunho importante para a
cassação do Presidente Collor.
A maior e mais poderosas de todas as revelações é Jesus, o Salvador do Mundo.
Plano de fundo do texto proposto:
Mais ou menos 750 anos antes de Cristo
foi escrito o livro de Isaias, que foi vocacionado para ser profeta no
ano da morte do rei Uzias.
Naquele tempo, Israel vivia numa crise espiritual e moral, como poucas.
Isaias também estava em crise pela morte do rei Uzias, seu amigo pessoal, e por causa da decadência moral e espiritual do povo.
Através de uma visão reveladora, Isaías foi desafiado por Deus para seu ministério profético: Isaías viu a Trindade santa (“Santo, santo, santo” e “…e quem há de ir por nós?” (Is 6.3 e 8).
Uma revelação em santidade e purificação: Serafins do hebraico sãrafh significa consumir com fogo.
Uma revelação em santidade e purificação: Serafins do hebraico sãrafh significa consumir com fogo.
Quem nasceu de novo é comprometido com a Obra Missionária
- Partindo do pressuposto de que todo
aquele que nasceu de novo recebeu a maior das revelações divinas e, consequentemente, é de, uma forma ou de outra, voluntário para servir a
Deus, contribuindo para a expansão de Seu Reino, que o alcançou,
aplicamos:
a) Isaías tinha consciência de seu pecado individual e do pecado coletivo (Is 6.5 e Rm 3.23), “pois todos pecaram…” Consciência do pecado, da justiça e do juízo.
b) Foi testemunha de que a salvação e a purificação vêm de Deus “Logo
um dos serafins voou até mim trazendo uma brasa viva, que havia tirado
do altar com uma tenaz. Com ela tocou a minha boca e disse: “Veja, isto
tocou os seus lábios; por isso, a sua culpa será removida, e o seu
pecado será perdoado”. (Is 6.6-7) e que Jesus é o autor da salvação: “Ao
levar muitos filhos à glória, convinha que Deus, por causa de quem e
por meio de quem tudo existe, tornasse perfeito, mediante o sofrimento, o
autor da salvação deles.” (Hb 2.10); sem derramamento de sangue é impossível a purificação de pecados: “De fato, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão.” (Hb 9.22).
c) Deus sabe que pode contar com aquele que ele salva, restaura, capacita, fortalece, vivifica: “Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: “Quem enviarei? Quem irá por nós?” E eu respondi: Eis-me aqui. Envia-me!” (Is. 6.8).
d) O que foi salvo é, com prazer, voluntário para servir ao seu Salvador e Libertador, respondendo de pronto: “Eis-me aqui, envia-me a mim!”
Concluindo, irmãos,
aquele que já recebeu a maior das revelações divinas, Jesus Cristo,
como salvador e Senhor, nasceu de novo, e sabe que seus pecados foram
perdoados, que é uma nova criatura, que a salvação só pode vir de Deus,
não mérito pessoal, que se torna voluntário com todo o seu ser para se
dedicar ao Reino de Deus: “Eis-me aqui!”.
Que Deus assim nos abençoe,
Pr. Pedro Luís da Silva
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